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Brasil leva bronze por equipes no judô

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Por Agencia Estado
Atualização:

A equipe masculina de judô do Brasil levou a medalha de bronze no Campeonato Internacional por equipes, disputado nesta segunda-feira, após quatro dias de competições individuais no Mundial do Cairo, Egito. A seleção brasileira venceu os egípcios por 3 a 2 na decisão da medalha. O tradicional judô do Japão provou que tem a melhor equipe do mundo ao ganhar a medalha de ouro. A Coréia ficou com a prata e a Georgia com o bronze, assim como o Brasil (são entregues duas medalhas). A competição reuniu ainda as seleções da França, Argélia e Oceania, no masculino. O Brasil foi o representante das Américas a convite da Federação Internacional de Judô e da União Pan-Americana de Judô e a colocação valeu o prêmio de US$ 2 mil. No Campeonato Mundial, encerrado no domingo, as medalhas de João Derly ? o primeiro ouro do Brasil em mundiais da história, no peso meio-leve (-66 kg) ? e o bronze de Luciano Correa, no meio-pesado (-100 kg), mais o sétimo lugar do leve Leandro Guilheiro (-73 kg), garantiram ao País a melhor posição da história do torneio. A primeira série de combates do Brasil foi contra o Japão, que escalou seu a seleção principal com destaque para os medalhistas no Mundial Yasuyki Muneta (prata, +100kg), Hiroshi Izumi (ouro, -90kg), Takashi Ono (bronze, -81kg) e Masato Uchishiba (prata, -66kg - o judoca que perdeu, na final, para João Derly). Os japoneses venceram por 4 a 1 ? a vitória brasileira foi de Tiago Camilo, por ippon. João Derly foi derrotado por yuko. Na repescagem, os brasileiros não tiveram dificuldade em superar a Argélia por 3 a 1 (Leandro Guilheiro empatou sua luta e João Derly foi poupado) e avançaram para a decisão do bronze contra os donos da casa. Diante da seleção egípcia, 3 a 2. ?É bom conquistar esta medalha. Não volto para casa de mãos vazias!?, afirma Tiago Camilo, que venceu suas três lutas por ippon, nesta segunda. ?Me senti tão bem quanto no dia do individual e acho que desta vez valeu?, disse o vice- campeão olímpico de 2000. Para Leandro Guilheiro a perda da medalha individual ainda não está superada. ?É bom para o judô brasileiro, sem dúvida. Mas, para mim, não muda nada?, lamentou o medalhista de bronze em Atenas 2004.

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