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Brasil sofre, mas bate a Itália. Hoje, é a vez dos EUA

Seleção feminina abusa dos erros, mas mantém a invencibilidade antes de enfrentar as americanas no principal duelo no ABC

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Por Paulo Favero e AMANDA ROMANELLI
Atualização:

A seleção feminina chega invicta ao principal jogo da temporada até agora: o confronto com os EUA, na última rodada da semana brasileira do Grand Prix. Ontem, com uma atuação irregular em uma partida emocionante, o time conseguiu nova vitória contra a Itália por 3 sets a 2 (26/24, 14/25, 25/15, 24/26 e 16/14).Sheilla foi a maior pontuadora, com 19 acertos, mas foram Thaísa, Mari (ora como ponta, ora como oposto) e Paula Pequeno que salvaram o Brasil em momentos decisivos. A seleção errou muito - cedeu 24 pontos para a Itália - e não conseguiu frear a principal jogadora rival. Francesca Piccinini pontuou 25 vezes. Hoje, a partir das 13h20, tudo converge para outro jogo duro. As americanas, líderes do ranking mundial (o Brasil está em 2.º), foram as adversárias da final olímpica de 2008, quando as brasileiras levaram a melhor.Os EUA vieram com sua força máxima ao País e decidiram fechar todos os treinamentos que fizeram por aqui. Contra Itália e Alemanha, venceram por 3 sets a 0. "Jogar contra grandes equipes nesta semana é uma ótima oportunidade", afirma o técnico Hugh McCutcheon.Do lado brasileiro, José Roberto Guimarães admite que a rivalidade entre as seleções aumenta a cada ano. "Os EUA são sérios candidatos a medalha na Olimpíada e vão querer ir à forra quatro anos depois", explica. "As duas seleções se conhecem bastante e temos de usar esse jogo como estudo e preparação."Para ele, não faz sentido a seleção feminina esconder o jogo agora. "Temos de jogar bem e fazer o que sabemos", afirma. Todos os ingressos para o confronto foram vendidos por antecipação e a partida vai mostrar o que as duas equipes precisam melhorar para Londres.No Grand Prix, apesar de o Brasil ser o maior vencedor, com oito títulos, os EUA conquistaram as duas últimas edições, deixando justamente a seleção do técnico Zé Roberto com o vice-campeonato. As norte-americanas estão em ótima fase, mas por jogar em casa, o Brasil tentará mostrar serviço e entrará em quadra com suas titulares, exceto Fernanda Garay, contundida.Na Olimpíada, curiosamente, as duas equipes caíram no mesmo grupo, considerado o mais forte dos dois. Brasil e EUA disputarão uma das quatro vagas com China, Sérvia, Turquia e Coreia do Sul.

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