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Brasil vence outra e fica perto de feito inédito

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Por Valeria Zukeran
Atualização:

Um surpreendente Brasil está perto de conseguir hoje, em Porec, na Croácia, um feito inédito. A seleção masculina de handebol pode, pela primeira vez em sua história, classificar-se entre os 12 melhores times em um Campeonato Mundial. Para isso precisa vencer o Egito, última partida da primeira fase, às 15h15 (no horário de Brasília). Ontem, o time derrotou a Arábia Saudita por 26 a 24. O desempenho do Brasil no Mundial está acima de todas as expectativas. Antes da competição, eram poucas as esperanças de a seleção superar a 19ª posição obtida nas últimas duas edições do evento. O grupo teve pouco tempo para treinar e está desfalcado de dez atletas que disputaram a Olimpíada de Pequim. "A maior parte está contundida, e outros, como Bruno Souza, com problemas particulares", contou o técnico Washington Nunes, antes ainda do início do torneio. Para dificultar ainda mais a situação, o Brasil tinha em sua chave os dois últimos campeões europeus, Dinamarca e Sérvia. Além disso, a Confederação Brasileira passará por eleições no mês que vem. "O Mundial, para nós, marca o fim do ciclo olímpico de Pequim. O planejamento para Londres deverá ser feito pela próxima administração", explica Nunes, que optou por chamar atletas jovens e altos (com mais de 2 metros). O time começou a competição na Croácia sem muito entusiasmo. Perdeu da Dinamarca e da Noruega - resultados normais -, mas surpreendeu os sérvios com o apoio da torcida local e ganhou da Arábia Saudita ontem. Se repetir o feito hoje contra o Egito, um resultado considerado possível, ficará entre as três equipes classificadas para a próxima fase do Campeonato Mundial.

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