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Brasileiro decepciona e não se classifica nos 400 m rasos

Vice-campeão mundial, Sanderlei Parrela correu mal nesta segunda e fica de fora da semifinal da categoria

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Por Heleni Felippe
Atualização:

Sanderlei Parrela, vice-campeão mundial dos 400 m rasos em Sevilha/1999, viveu nesta segunda-feira a decepção por correr muito mal sua distância no Pan-Americano do Rio e ficar fora da semifinal desta terça. Veja também:O quadro de medalhas Os detalhes das modalidades em disputa Sanderlei, de 32 anos, não consegue mais os bons resultados que o levaram à prata mundial e ao quarto lugar na Olimpíada de Sydney, em 2000. Atribui isso à distância do técnico Luiz Alberto de Oliveira - os treinos chegam por e-mail -, que vive no exterior, e já fala em aposentadoria. Nesta segunda, Sanderlei caiu nas eliminatórias dos 400 m ao fazer 46s85 - Chris Brown, da Bahamas, que correu na série do brasileiro foi primeiro na qualificação com 45s12. O outro brasileiro, Rodrigo Bargas, com 47s88, foi sexto na série 2 e também não passou da primeira etapa nos 400 m. "Sai muito fraco, mais lento do que eu deveria. Com um pessoal assim desse nível não deu para recuperar. Quando entrei na reta percebi que o pessoal estava muito rápido", disse Sanderlei que considera que seu erro foi fruto da falta de ritmo de prova. "Após o Troféu Brasil (de 20 a 24 de junho) eu não competi mais." Sanderlei também está fora do Mundial do Japão, de 25 de agosto a 2 de setembro, pois tinha o índice A feito no ano passado e não conseguiu fazer o B esse ano. Sua última chance é que o revezamento 4 x 400 m consiga índice no Pan para ir ao Mundial. "Depois de 2000 não tive mais resultado expressivos. além das contusões, treinar por e-mail nunca é a mesma coisa", afirma Sanderlei. O técnico Luiz Alberto de Oliveira, o mesmo que dirigiu o campeão olímpico Joaquim Cruz, está contratado pelo Catar e vivendo em diversos países do mundo, em diferentes épocas do ano. "Em 2003, ele queria que eu fosse morar perto dele, mas eu estava estudando Educação Física e não pude sair. Quando estou perto dele tenho mais ânimo para treinar. Agora eu vou para o tudo ou nada para o ano que vem e a Olimpíada. Vou ficar mais tempo perto dele e ver se é a ausência dele ou a idade que está pesando."

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