Publicidade

Brasileiro vira vice no Comitê Paralímpico Internacional

Andrew Parsons é presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2009

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

ATENAS - Andrew Parsons, que é presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2009, foi eleito neste domingo como vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). Na mesma disputa, realizada em Atenas, na Grécia, o inglês Sir Philip Craven acabou sendo reeleito para o quarto e último mandato como presidente da entidade, no ciclo de 2013 a 2017.O dirigente brasileiro recebeu 96 dos 148 votos possíveis, vencendo a disputa com a norte-americana Ann Cody, representante do Comitê Paralímpico dos Estados Unidos, pelo cargo de vice-presidente do IPC. Assim, Andrew Parsons vai substituir o australiano Greg Hartung e acumulará funções com a presidência do Comitê Brasileiro até o fim dos dois mandatos, em 2017."É um momento de muita felicidade, porque é um reconhecimento do trabalho feito no Brasil, no Comitê Paralímpico Brasileiro, com toda a equipe que atua no CPB. A responsabilidade de ser o vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional é imensa, tenho certeza disso, mas me sinto preparado para assumi-la", comemorou Andrew Parsons, após a vitória na eleição em Atenas.Nascido no Rio, Andrew Parsons está com 36 anos e trabalha no CPB desde 1997, quando entrou como estagiário de jornalismo. Assumiu a presidência em 2009 e foi reeleito por aclamação em março passado, agora sem direito a nova reeleição. Sob a sua gestão, o Brasil saltou do nono lugar no quadro de medalhas da Paralímpiada em Pequim/2008 para o sétimo em Londres/2012.Ainda deste domingo, Philip Craven foi reeleito presidente do IPC, cargo que ocupa desde 2001. Ele teve 127 votos, contra 20 do também inglês Alan Dickson. "O movimento paralímpico reafirmou a confiança em mim e eu estou pronto para retribuir e desenvolver ainda mais o esporte paralímpico. O nosso progresso não faz diferença apenas no esporte, mas na sociedade", afirmou o dirigente de 63 anos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.