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Brasileiros têm difícil desafio na Holanda

Equipe vai tentar repetir feito de 2007, quando ganhou 4 medalhas

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Por Valeria Zukeran e Wilson Baldini Jr
Atualização:

Nem bem o Mundial de Atletismo foi encerrado e o Brasil entra em ação em busca de novas medalhas. A partir de amanhã, às 4h30 de Brasília, o País começa, em Roterdã, Holanda, sua jornada no Campeonato Mundial de Judô, enfrentando potências como França, Japão e Rússia. Na delegação masculina, apenas dois dos quatro judocas medalhistas no último Campeonato Mundial, realizado há dois anos no Rio, estarão representando o Brasil na Holanda, e apenas um na mesma categoria em que conquistou o título. Sem João Derly (-66 kg, ouro), contundido, e João Gabriel Schlitter (+ 100 kg, bronze), que não se classificou, as maiores esperanças são Luciano Corrêa (-100 kg, ouro) e Tiago Camilo (-81 kg, ouro). Luciano está em ótima fase. Chegou às finais das quatro competições que disputou este ano, ganhou a etapa da Copa do Mundo de Belo Horizonte e é o líder do ranking Mundial. Como defende o título, seu quimono terá a letra BRA em dourado. Camilo continua se adaptando à categoria -90 kg, onde já ganhou três medalhas este ano - bronze nos Grand Slam de Moscou e Rio, além de ouro na etapa da Copa do Mundo de Belo Horizonte. O técnico da equipe masculina, Luiz Shinohara, diz que o objetivo é repetir o resultado do Rio. "Porém, será bem difícil." O treinador afirma que, por ser um ano pós-olímpico, os atletas não deverão estar nas mesmas condições físicas dos Jogos de Pequim. Entre as mulheres, o time estará bastante renovado. Apenas Danelli Yuri e Erika Miranda já participaram de mundiais. Hoje, o Brasil terá três atletas no tatame, com destaque para Sarah Menezes na categoria -48 kg. A judoca garante que evoluiu desde os Jogos de Pequim. "Meus treinos estão bem melhores. Procurei treinar outras quedas e estilos de luta." Entre os homens, Denílson Lourenço disputa a categoria -60 kg e Leandro Cunha será o substituto de Derly na -66 kg. NOVAS REGRAS Este Mundial também é o primeiro realizado sob as novas regras da Federação Internacional de Judô (FIJ), que acabaram com o koka, a pontuação mais baixa do judô, e diminuíram o tempo do golden score (desempate) de cinco para três minutos. Para Shinohara, o Brasil já está adaptado às alterações.

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