Brasileiros vão mal na plataforma de 27m e 20m no Mundial de Budapeste

Murilo Galves Marques e Jacqueline Valente ficaram distantes das primeiras posições

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Por Redação
Atualização:

O Brasil fez uma estreia discreta no salto das plataformas de 27 e 20 metros no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria. Murilo Galves Marques e Jacqueline Valente, representantes do País no chamado High Diving, não conseguiram se aproximar dos primeiros colocados em seus primeiros saltos na prova mais radical do programa do Mundial. Às margens do Rio Danúbio, e diante do portentoso Parlamento da Hungria, Murilo fez dois saltos na plataforma de 27 metros. No primeiro, ficou em 13º entre 22 competidores. Mas, no segundo, foi mal e acabou o dia somente na 21ª e penúltima posição, com 114,35 pontos. O brasileiro fará mais um salto no domingo, na finalização da prova.

Jacqueline Valente representou o Brasil no Mundial de Budapeste Foto: Alberto Estévez/EFE

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"No segundo salto a saída foi um pouco mais rápida do que normalmente faço. Então acabei ficando um pouco tenso e o braço ficou para cima. Está é a segunda vez que isso acontece comigo. Fico um pouco desapontado. Agora fica difícil, porque temos um salto para entrar na final", comentou o brasileiro, que fez sua estreia em Mundiais. Se conseguir se recuperar, Murilo entrará na disputa final, que contará somente com os 12 melhores desta primeira fase.

A disputa feminina acontece na plataforma menor, de 20 metros, e conta com menos participantes: apenas 10. Nesta sexta-feira, as atletas fizeram apenas um salto. A sequência da competição será neste sábado. Jacqueline Valente, em seu segundo Mundial, está na sétima colocação, com 57,20 pontos.

"Adoro fazer saltos com parada de mão, que tenho bastante domínio e gosto de adrenalina. Na primeira rodada fazemos saltos mais fáceis, que temos mais domínio, onde tentamos executar da melhor maneira possível. Meu foco é realizar mais três saltos muito bons. Entre as meninas, eu tenho saltos com graus de dificuldades mais altos", disse a brasileira.

Jacqueline espera utilizar a experiência do Mundial passado, disputado em Kazan, na Rússia, para tentar surpreender neste sábado. "Qualquer resultado aqui, entre as 10 melhores do Mundo, a única representando o Brasil, já me sinto vitoriosa. Hoje tenho muito mais experiência e meus saltos tem maior grau de dificuldade do que em Kazan", declarou.

O High Diving, como é chamado pela Federação Internacional de Natação (Fina), entrou no programa do Mundial de Esportes Aquáticos na edição de 2013, em Kazan. Também é chamado de "Cliff Diving" por ter sido originalmente disputado sobre um penhasco em competições mais amadoras.

Nos Mundiais da Fina, a prova é realizada sobre plataformas de 27 e 20 metros (masculino e feminino, respectivamente) erguidas geralmente diante de pontos turísticos das cidades-sede das competições.

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