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Brigas só ocorreram longe do estádio

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Por Juliano Costa e
Atualização:

Como já haviam feito no Campeonato Paulista, integrantes de uma torcida organizada do Palmeiras pintaram de rosa a entrada dos são-paulinos no Palestra Itália. A ação ocorreu durante a madrugada e incluiu faixas coloridas e adereços carnavalescos. Funcionários do clube limparam a área pela manhã, antes da chegada dos visitantes. A provocação aos são-paulinos tinha começado na terça-feira, quando a Mancha Verde enviou flores ao CT tricolor na Barra Funda, com um cartão prometendo que "as meninas" seriam bem tratadas. A torcida do São Paulo chegou escoltada pela Polícia Militar, saindo da Praça Ramos rumo à Avenida Francisco Matarazzo. Fazendo a segurança no entorno do estádio, havia 1.300 PMs e outros 178 na parte interna. Um grande cordão de isolamento foi feito nas cercanias do estádio. Só passava quem tinha ingresso. O esquema funcionou. Nenhuma ocorrência grave foi registrada. O único princípio de tumulto aconteceu no intervalo, no setor das numeradas cobertas, onde vários palmeirenses partiram para cima de um homem que não vestia nada alusivo a time nenhum - um são-paulino, supostamente. Cinco policiais precisaram escoltar o rapaz até a saída do local. Nas arquibancadas, apesar de serem minoria, os 2.600 são-paulinos se fizeram ouvir pelos quase 25 mil palmeirenses enquanto tinham a vitória garantida. "Silêncio no chiqueiro" e "é tão pequena que parece o Guarani" foram algumas das provocações feitas pelos tricolores. Depois do gol de empate, eles se calaram. Os maiores problemas ocorreram longe do Palestra, em locais espalhados pela cidade. Num terminal de ônibus na zona leste, um torcedor não identificado pela polícia ficou gravemente ferido. Houve tumulto ainda nos terminais de ônibus da Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte, e no da João Dias, na Zona Sul, e também na estação do metrô Praça da Árvore.

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