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Cariocas iniciam o ano com contratos fechados

Por Leonardo Maia
Atualização:

Ao contrário dos paulistas, os clubes cariocas vão começar a temporada com a logomarca de patrocinadores estampada nas camisas. A diferença, porém, está nos valores. O Flamengo é o caso que melhor representa os efeitos desta época de vacas magras. A parceria com a Petrobrás vive uma crise. Tudo porque o Rubro-Negro queria transformar os R$ 16,2 milhões de 2008 no maior patrocínio brasileiro, algo em torno de R$ 26 milhões. Em razão do cenário econômico, terá de concordar com uma redução. O presidente do clube, Márcio Braga, não divulga valores, mas admite que serão menores que os atuais. Especula-se que girem em torno de R$ 14 milhões por ano. "A Petrobrás cortou 20% de todos os seus patrocínios por conta da crise. Infelizmente tivemos de nos adaptar", lamenta Braga, que optou por cortar recursos de outras modalidades, como a ginástica. A exceção à regra, ironicamente, é o Vasco. No ano em que disputará a Série B pela primeira vez, o clube comemora os melhores contratos de sua história. Mas a bonança tem a ver também com os péssimos acordos selados durante a gestão de Eurico Miranda. A construtora MRV pagava ao clube apenas R$ 350 mil por ano, segundo Luís Américo, diretor-jurídico do Vasco. "Parece piada de padaria, mas esses são os contratos do Eurico Miranda." Agora, a Eletrobrás estampará sua marca na camisa cruzmaltina por R$ 14 milhões anuais pelos próximos quatro anos. O Fluminense mantém o casamento com a Unimed, que funciona mais como um grande investidor do que como um patrocinador, injetando diretamente dinheiro na contratação de jogadores. Por isso os valores não são divulgados - não há um montante fixo. O Botafogo, por sua vez, continuará com a Liquigás em seu uniforme. O patrocínio rende ao clube algo próximo a R$ 8 milhões anuais.

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