16 de outubro de 2010 | 00h00
"Na verdade, já atuamos de forma semelhante na minha estreia, contra o Vitória (ganhou por 2 a 0), só que, naquele jogo, não tínhamos o centroavante, o jogador de área", lembra Carpegiani, confiante de que está fazendo a melhor opção para enfrentar Neymar e companhia. "É uma formação ofensiva mesmo, mas acredito que os atacantes estão prontos para marcar também quando formos atacados e que vamos vencer."
Tudo conspirou para Carpegiani ousar. Primeiro, tem todos os atacantes à disposição - tanto que Fernandão perdeu espaço e fica no banco de reservas. Depois, não tem um camisa 10 típico no elenco e ainda perdeu Casemiro, debilitado por uma amidalite e fora das melhores condições físicas. Praticamente só lhe restou escalar um volante (Rodrigo Souto) e um meia que sabe marcar (Carlinhos Paraíba) para manter a velocidade do time que venceu os primeiros dois jogos - além do Vitória, passou pelo Prudente (3 a 2) - sob seu comando.
A situação da equipe na competição - ainda longe de vaga na Libertadores, mas praticamente sem sofrer ameaça de rebaixamento - também colabora. "Precisamos vencer de qualquer modo. Só assim podemos pensar em almejar algo neste campeonato", explicou Carpegiani. "É uma formação que respeita as características dos atletas e casa com o que penso sobre futebol."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.