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Cheruiyot não se considera favorito

Por Agencia Estado
Atualização:

Atual campeão da Corrida Internacional de São Silvestre, o queniano Robert Cheruiyot demonstra, antes de tudo, humildade. Não se considera favorito, não sabe se poderá melhorar o tempo que fez em 2004 e sequer imagina quebrar o recorde da prova. Nas suas poucas palavras, porém, exaltou a competição que fecha o ano. ?Estou muito feliz em voltar ao Brasil, em uma prova que é muito forte. Espero ter um bom resultado?, disse o atleta de 27 anos, que também ganhou em 2002. Bastante tímido, o queniano é econômico nas palavras. Fala baixo, com um inglês bem difícil de entender, mas não dispensa um sorriso no rosto. Ele, que chegou a São Paulo na madrugada de quarta-feira e no mesmo dia treinou no Parque do Ibirapuera, disse que não fez preparação específica para a prova. ?Como é uma corrida muito dura e veloz, acaba servindo como parte do trabalho para maratonas?, afirmou. Apontado por muitos como sucessor do conterrâneo Paul Tergat, recordista masculino de vitórias na São Silvestre (venceu em 1995, 1996, 1998, 1999 e 2000), Cheruiyot disse que se espelha no maratonista, mas que ainda é jovem para tentar bater sua marca. ?Nós já treinamos juntos, mas não tenho a experiência dele. Mas se não for eu, tenho certeza que outra pessoa baterá sua marca.? Na hora de comentar sobre os favoritos, o campeão de 2004 faz a política da boa vizinhança. ?Todos os quenianos são bons e vão ser difíceis de vencer?. Dentre os brasileiros, apostou nos mais conhecidos. ?Os mais fortes são Marilson (Gomes da Silva, último brasileiro a vencer a corrida, em 2003) e o Vanderlei (Cordeiro de Lima, bronze na maratona da Olimpíada de Atenas)?, contou. Na prova feminina, a sérvia Olivera Jevtic, de 27 anos, campeã em 1998, quer voltar a surpreender. Depois de sete anos, ela retorna à corrida paulistana e explica que esteve ausente por tanto tempo devido a sua dedicação às maratonas ? em Atenas, foi a 6ª colocada. ?Comecei a treinar para distâncias mais longas e por isso não voltei outras vezes?, contou. ?Mas estou muito feliz de correr novamente. A São Silvestre é muito popular no meu país.?

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