
30 de outubro de 2013 | 18h46
SÃO PAULO - Ninguém pode acusar Carlos Chinin por falta de persistência. O melhor decatleta do país já sofreu fratura no pé, quebrou o rádio, fraturou o nariz. As lesões o impediram de disputar o Mundial de Berlim e o Pan de 2011 e lhe tiraram a chance de batalhar por índice na Olimpíada de Londres. Até mesmo uma dor no glúteo já o acometeu, comprometendo a performance no Mundial de Osaka. No Mundial de Moscou, em agosto, uma dor no osso calcâneo prejudicou suas marcas. Mesmo assim, ele bateu quatro recordes pessoais e ficou em sexto lugar, o melhor resultado de um decatleta brasileiro na história.
“Por causa da dor, fiz a marca mínima no salto em altura. Se fizessa a marca que normalmente faço, faria 150 pontos a mais, o que me daria a medalha de prata”, diz o paulistano de 28 anos, que recebe orientação do treinador ucraniano Oleg Ruyev.
Se a sorte finalmente o ajudar, Chinin, um dos 19 praticantes de atletismo contemplados pelo programa Bolsa Pódio, acha que pode ir ao pódio nos Jogos de 2016.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.