
23 de fevereiro de 2008 | 13h37
O ciclista alemão Patrick Sinkewitz, ex-corredor da equipe T-Mobile, flagrado no exame antidoping no Tour de France, poderá ser preso apesar de ter cooperado com a Justiça. Sinkewitz fez uma extensa confissão à Procuradoria acusando os médicos esportivos da Universidade de Freiburg que preparavam os ciclistas de sua equipe, segundo a revista semanal alemã "Der Spiegel". No entanto, não citou nomes de outros companheiros suspeitos. Por isso, a Promotoria poderá puni-lo com uma detenção coercitiva, prevista pela lei alemã para forçar uma confissão. Devido aos escândalos de doping, o ciclista teve seu contrato rescindido com a equipe, que perdeu o patrocínio da companhia telefônica que emprestava o nome aos competidores. Após ter sido suspenso durante a competição, o ciclista, de 27 anos, confessou ter se dopdo, mas disse que foi inconscientemente. Afirmou ainda que o doping era prática comum na T-Mobile e acusou dois assessores médicos da equipe da clínica de Freiburg.
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