20 de fevereiro de 2013 | 02h04
A pouco mais de três anos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, em 2016, ainda não estão definidos os locais de disputa de cinco modalidades: basquete, saltos ornamentais, esgrima, rúgbi e hóquei sobre grama. O Comitê Organizador Rio 2016 deveria ter submetido a definição final ao Comitê Olímpico Internacional no fim de 2012.
Duas indefinições no projeto olímpico já eram conhecidas: rúgbi e hóquei sobre grama. Esta semana, durante a visita da Comissão de Coordenação COI ao Rio, que termina hoje, foram reveladas as outras três.
A principal envolve um dos esportes mais populares da Olimpíada. O basquete, que inicialmente seria todo disputado no Parque Olímpico - o "coração" de 2016 -, na Barra da Tijuca, pode ter parte dos jogos (principalmente os da primeira fase) levada para Deodoro. Em troca, a esgrima seria disputada na arena do basquete, na Barra.
"Foi uma sugestão da Federação Internacional de Basquete para não sobrecarregar a arena, interessante também para levar mais público para Deodoro", disse o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser Gonçalves. A mudança agradaria à federação de esgrima, que solicitou a mudança de Deodoro para a Barra.
Outra possível alteração envolve os saltos ornamentais: a pedido da Federação Internacional de Natação (Fina), o Rio 2016 apresentou proposta de transferência do Parque Aquático Maria Lenk para uma arena temporária que será montada no Forte de Copacabana, que já vai receber as disputas de triatlo e maratona aquática. A Fina alegou que a piscina do Maria Lenk ficaria sobrecarregada com as provas de polo aquático, e pediu uma exclusiva para os saltos.
Como a estrutura será temporária, quem deve arcar com os custos é o Rio 2016. Se o COI aprovar, falta ainda um acordo com o Exército, a quem pertence o Forte de Copacabana.
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