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COI pede decisão rápida sobre locais para Londres 2012

A incerteza ainda ronda as praças esportivas para pelo menos dois esportes na capital da Inglaterra

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Por Martyn Herman
Atualização:

O Comitê Olímpico Internacional (COI) espera que todos os locais de competição para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, sejam decididos até março. A incerteza ainda ronda os locais para pelo menos dois esportes enquanto os organizadores de Londres refazem os planos para usar estruturas temporárias caras que não deixarão um legado duradouro. Os locais para esgrima e voleibol já foram trocados enquanto uma decisão ainda será tomada sobre badminton e as provas de tiro, que deverão acontecer em lugares estabelecidos temporariamente. "Pedimos que, pelo menos em março, tudo isso esteja resolvido para que possamos saber quais serão os locais", disse Gilbert Felli, diretor do COI para os Jogos Olímpicos, ao jornal Daily Telegraph. Felli falava depois de um encontro do conselho do COI em Lausanne para revisar as preparações de Londres para os Jogos. Neste ano, a empresa de contabilidade KPMG foi comissionada pelo governo para fazer um relatório sobre se as reduções significativas de custos poderiam ser feitas para se achar alternativas ao uso de quatro locais temporários. As constatações iniciais da KPMG de que o basquete, que acontecerá em um local temporário com 12.000 lugares no Parque Olímpico, e os eventos de hipismo, que acontecerão no Greenwich Park, não devem ser alterados. Entretanto, a arena temporária de 6.000 assentos para o badminton e a ginástica rítmica ainda está sendo avaliada juntamente com a Wembley Arena, que pode receber as competições de badminton. O plano de realizar as competições de tiro no histórico Woolwich Barracks tem sido criticado pela entidade que comanda o esporte, dizendo que o local temporário não deixaria legado duradouro. A complicada situação econômica já atingiu as preparações para os Jogos de 2012, e o governo forçou a liberação de 95 milhões de libras (US$ 142,3 milhões) em fundos de contingência para que os trabalhos de construção na Vila Olímpica possam continuar. No início dessa semana, a ministra das Olimpíadas Tessa Jowell não descartou que o governo possa ter de completar o investimento de 250 milhões de libras no projeto da Vila, já que a companhia australiana Land Lease não consegue levantar investimentos privados.

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