Publicidade

COI pressiona governo por Autoridade Olímpica

Presidente quer a criação do órgão que coordenará atividades de preparação, obras e financiamento

PUBLICIDADE

Por JAMIL CHADE - Correspondente
Atualização:

ZURIQUE - Depois da Fifa, agora é a vez de o Comitê Olímpico Internacional pôr o governo brasileiro na parede. A entidade pressiona o Brasil para que acelere a organização da Olimpíada de 2016 e estabeleça de uma vez a Autoridade Pública Olímpica (APO), que coordenará atividades de preparação, obras e financiamento. Ontem, o presidente do COI, Jacques Rogge, admitiu que fez o pedido para que o órgão fosse criado rapidamente quando se reuniu, há pouco mais de uma semana, com a presidente Dilma Rousseff, com o governador do Rio, Sérgio Cabral, e com o prefeito Eduardo Paes. "Encontrei-me com as autoridades brasileiras e pedi que acelerassem o que ainda não foi posto em prática, e nós compreendemos porque ainda não tenham sido", afirmou Rogge, em coletiva de imprensa em Lausanne. "Mas pedimos mesmo assim que acelerassem." Rogge elogiou a unidade entre os três níveis de governo, mas alertou que o argumento das eleições no Brasil em 2010 já não existe mais. Em entrevista ao Estado no fim de dezembro, o ministro Orlando Silva afirmou que a APO deve sair no início deste ano. "A APO precisa da aprovação dos três níveis de governo. No plano federal, vai se concretizar. O Estado do Rio já a aprovou. E o prefeito Eduardo Paes me garantiu que vai trabalhar pela votação na Câmara antes do carnaval."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.