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COI proibirá revezamento internacional da tocha a partir de 2016

Por STEVE KEATING
Atualização:

Os revezamentos da tocha olímpica no futuro evitarão o risco de atrair atenção negativa, passando a ocorrer somente dentro das fronteiras dos países-sede, informou o Comitê Olímpico Internacional (COI). Após os protestos e as cenas desagradáveis que marcaram o revezamento mundial da tocha antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, o conselho executivo do COI decidiu fechar uma brecha no contrato com a cidade-sede para proibir a passagem internacional da tocha, começando pela Olimpíada de 2016, à qual o Rio de Janeiro é candidato. Em vez de representar um símbolo de esperança e inspiração, a tocha se transformou em um imã de manifestantes em seu caminho para Pequim, causando em certas ocasiões violentos protestos sobre o histórico dos direitos humanos na China. Os organizadores dos Jogos de 2012, em Londres, e das Olimpíadas de Inverno de 2010, em Vancouver, já tinham decidido não realizar revezamento internacional da tocha, e o COI disse que pedirá à cidade de Sochi, sede dos Jogos de Inverno de 2014, que mantenha a chama olímpica dentro das fronteiras da Rússia. "Após o revezamento de Atenas (2004), que foi o primeiro revezamento internacional, chegamos à conclusão de que era mais fácil se a tocha ficasse dentro do país", afirmou a repórteres o diretor executivo do COI, Gilbert Felli. O Rio concorre com Madri, Tóquio e Chicago pelo direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

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