PUBLICIDADE

Brasil fica sem medalha no triatlo do Pan pela primeira vez na história

Campeão em 2011, Reinaldo Colucci acaba cansando na prova

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Campeão em Guadalajara, há quatro anos, Reinaldo Colucci não aguentou o ritmo de corrida e, após completar em quarto a última transição do triatlo, perdeu diversas posições para fechar apenas no 21.º lugar a prova masculina dos Jogos Pan-Americanos, neste domingo de manhã, em Toronto.

PUBLICIDADE

Colucci, que ficou entre os 10 primeiros colocados das últimas duas edições do Mundial e é o grande nome do triatlo brasileiro, ficou praticamente o primeiro semestre inteiro sem competir após passar por uma cirurgia no tendão de Aquiles em novembro do ano passado. Ele só voltou a competir em alto nível há um mês.

Neste domingo, no Pan, saiu da água em 20.º lugar, ganhou posições para ser o terceiro a encerrar a parte de ciclismo, mas foi ficando para trás na corrida. Em 21.º, ficou a 2min26 dos primeiros colocados.

Ele não foi nem o melhor brasileiro, posto que ficou com Diogo Sclebin, no 15.º lugar. Danilo Pimentel completou na 22.ª colocação, entre 27 atletas que chegaram ao final da prova em Toronto.

Como o Brasil também falhou na prova feminina, no último sábado, ficou sem medalhas no triatlo pela primeira vez na história dos Jogos Pan-Americanos. Afinal, desde que a modalidade foi incluída no programa, em 1995, o País sempre ia ao pódio: ganhou duas medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.

Em Toronto, o ouro foi para o mexicano Crisanto Grajales, que fechou a prova em 1h48min58s, para faturar também a vaga olímpica no Rio-2016. No pódio, teve a companhia de Kevin McDowell (Estados Unidos) e Irving Perez (México).

O Brasil, que tem direito a um convite por prova na Olimpíada, pode classificar atletas também pelo ranking mundial - são 39 vagas por naipe. Diogo Sclebin e Pâmella Oliveira estão na zona de classificação.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.