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Com ajuda de Slater, Wiggolly alcança elite do surfe em 2015

Depois de sete anos de luta, ele finalmente conseguiu garantir um lugar na Primeira Divisão após ajuda de americano

Por Paulo Favero e enviado especial ao Havaí
Atualização:

 A fase do Brasil no surfe está tão boa que tem gente nova entrando na elite mundial. Wiggolly Dantas, de 25 anos, cresceu em Ubatuba, vem de família humilde, mas ganhou muito respeito no Havaí por seu jeito sereno e sua coragem de encarar grandes ondas. Na próxima temporada ele vai disputar o Circuito Mundial de Surfe e fará companhia a Gabriel Medina entre os melhores. “Levei sete anos para entrar, foi uma luta difícil, mas consegui a vaga e realizei um sonho de criança.”

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Para chegar à elite pela primeira vez ele contou com grande ajuda de Kelly Slater. “No início do ano ele me ajudou a montar uma planilha dizendo em quais provas eu deveria competir. Deu certo”, diz Wiggolly, que costuma ficar cinco meses por ano no Havaí.

Ele foi para a França com apenas sete anos para competir e já tinha patrocínio da Quiksilver. Depois, com 12, foi para o Havaí. “Consegui fazer uma boa carreira fora do Brasil, tanto que as pessoas me conhecem mais aqui que no meu próprio País.”

O surfe está na no sangue da família. O irmão mais velho, Wellington, é seu treinador, a irmã Suelen Naraísa é bicampeã brasileira e o caçula Wesley já começa a despontar como grande talento. 

“Na idade em que ele está, com 16 anos, surfa muito mais do que eu quando tinha essa idade.”

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