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Com atletas da elite, Brasil mira hegemonia no Mundial Militar

Delegação nacional conta com 33 medalhistas do Pan de Toronto

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Por Paulo Favero
Atualização:

Com a presença de 33 medalhistas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil entra em ação nos Jogos Mundiais Militares com a expectativa de se manter entre os cinco mais bem colocados no quadro de medalhas. A delegação será representada na Coreia do Sul por 419 brasileiros, entre atletas, comissão técnica, profissionais de saúde e árbitros. Desse total, 282 são atletas militares de alto rendimento, sendo 87 da Marinha, 122 do Exército, 71 da Aeronáutica e dois da Polícia Militar (RJ e SP), que disputarão as 24 modalidades da 6º edição do evento. Os nomes mais conhecidos da equipe brasileira são Rosângela Santos e Keila Costa (atletismo), Renzo Agresta (esgrima), Felipe Kitadai, Charles Chibana, Leandro Guilheiro, Luciano Correa, Sarah Menezes, Érika Miranda e Rafaela Silva (judô), Guilherme Guido, Leonardo de Deus, Etiene Medeiros e Poliana Okimoto (natação), Yane Marques (pentatlo moderno) e Iris Tang Sing (tae kwon do). "A delegação brasileira almeja manter o resultado de sucesso alcançado na última edição do evento e ficar entre as cinco melhores posições no quadro geral de medalhas", explicou em nota o Ministério da Defesa.

Charles Chibana - ouro no judô (até 66kg) Foto: Divulgação

O Brasil vai com força máxima, mas outros países também conta com atletas experientes que podem fazer a diferença. A China e a Rússia, por exemplo, costumam ter bons representantes no tiro com arco e no judô. No futebol, alguns países asiáticos vão contar com jogadores que atuam na Europa. A maior baixa até o momento é o nadador francês Florent Manaudou, campeão olímpicos em Londres. Ele sofreu uma lesão e teve de abrir mão da disputa em Mungyeong. A presença do Brasil reforça a parceria firmada em 2008 entre Ministério da Defesa e do Esporte, que criaram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas. "Esses atletas têm direito a soldos, 13º salário, locais para treinamento, recursos humanos qualificados nas comissões técnicas, participação nas competições do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), além de plano de saúde, atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento", diz o Ministério da Defesa.

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