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Com bronze, britânica encerra tabu na ginástica feminina

Elizabeth Tweddle não conseguiu repetir o desempenho da fase de classificação e terminou apenas com a medalha de bronze

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Por AE
Atualização:

LONDRES - Maior nome da ginástica artística feminina da Grã-Bretanha, Elizabeth Tweddle chegou à final das barras assimétricas com a melhor nota das eliminatórias, mas não conseguiu repetir o desempenho da fase de classificação e terminou apenas com a medalha de bronze, nesta segunda-feira. A frustração, porém, não evitou uma enorme festa da torcida da casa.Isso porque a última vez que uma mulher britânica havia ganhado uma medalha na ginástica artística fora nos Jogos de Amsterdã, em 1928, quando a equipe da Grã-Bretanha faturou bronze. Aquela medalha havia ainda sido a última de toda a ginástica britânica até quatro anos atrás.Os mesmos 16.133 pontos que Tweddle marcou na fase de classificação deram o ouro à russa Aliya Mustafina. Depois de ficar em terceiro no individual geral e ganhar a prata com a equipe de Rússia, a jovem ginasta de apenas 17 anos encerrou sua participação nos Jogos de Londres tornando-se campeã olímpica das barras assimétricas. Mustafina também deixou para atrás, com 0.200 a menos, a chinesa Kexin He, campeã mundial em 2009 e medalha de ouro nos Jogos de Pequim. A britânica obteve 15.916, em terceiro.HOMENSNa final masculina do salto, ouro para o mais jovem finalista do aparelho, o sul-coreano Hak Seon Yang, de apenas 19 anos. Campeão mundial em Tóquio/2011, ele teve nota 16.533 na final e não deu chances para o russo Denis Ablyazin, que liderava a competição e ficou com a prata. O bronze foi para o ucraniano Igor Radivilov, também de 19 anos.O chileno Enrique Gonzalez Sepúlveda terminou na quarta colocação e por pouco - 0.133 pontos - não deu ao seu país a primeira medalha olímpica da história na ginástica, algo que Arthur Zanetti fez pelo Brasil mais cedo.

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