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Com duas pratas nos Jogos da Juventude, Lucas Peixoto sonha em nadar em Tóquio

Brasileiro disputará os 100m livre pela terceira ida ao pódio em sua última prova no torneio

Por Paulo Favero , enviado especial e Buenos Aires
Atualização:

Por uma questão de saúde, Lucas Peixoto começou a praticar natação aos 6 anos de idade. Ele tinha bronquite e o médico fez a recomendação. Desde então, foi gostando cada vez mais e agora vê a brincadeira de criança com muita seriedade. Tanto que já ganhou duas medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude e quer ir em busca de mais uma, nos 100m livre.

"Estou muito feliz com as medalhas. Infelizmente, não estou tendo meus melhores tempos nessa competição. Treinei, fiz tudo que eu pude, mas às vezes o polimento não encaixa", diz o rapaz de 18 anos, que ganhou duas pratas, nos revezamentos 4x100m livre misto e masculino.

O brasileiro Lucas Peixoto durante os Jogos Olímpicos da Juventude. Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB

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"A medalha representa o quanto a gente trabalhou. A gente se uniu, conversou muito sobre essa possibilidade, é parte do nosso sonho e mostra que a gente é capaz. Queremos chegar nos Jogos de Tóquio e acho que estamos no caminho certo", comentou Lucas, que também tem uma irmã nadadora, Julia Peixoto, de 15 anos. "Ela foi campeã brasileira e também está no caminho."

Ele reconhece que não vem rendendo o quanto esperava, mas a presença da família em Buenos Aires está dando uma motivação extra para ele se superar. "Minha família veio, estão aqui meu pai, minha mãe, minha madrasta e meu padrasto. Eles estão me apoiando e, como não tinha nadado bem, eles mandaram mensagens e foram essenciais para mim", contou.

Nesta quinta-feira, ele vai tentar a vaga na final dos 100m livre, sua última prova nos Jogos da Juventude. E sonha com mais um pódio. "Não dá para desistir da competição, se tem uma raia, tem uma chance. Quero dar meu máximo, estou muito confiante e tenho certeza de que dá para chegar na final", comentou.

De qualquer forma, o garoto do Grêmio Náutico União, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, vai voltar com medalhas e muitas histórias na bagagem. "Isso aqui vai ser inesquecível, ficará na minha memória pelo resto da vida. Isso mostra que a gente pode ir longe e está no caminho certo", afirmou o nadador.

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