28 de maio de 2009 | 00h00
Preocupadas com o futuro, as confederações esportivas nacionais, a maioria de pequeno porte, resolveram se mobilizar e ir ao contra-ataque para evitar a aprovação do Projeto de Lei 4.915, que prevê mudanças no repasse das verbas obtidas pela lei Agnelo/Piva. Hoje, o representante do grupo, o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner, terá um encontro em Brasília com representantes do Ministério do Esporte e do Conselho Nacional de Clubes (Confao) para nova rodada de discussões sobre o destino das verbas do esporte.Tomasini alega que, se o projeto for aprovado, reduzindo o repasse ao COB de 85% do total da Lei Piva para 55%, as pequenas confederações "quebram". "Essa porcentagem pode não significar muito para as grandes, que têm apoio de estatais, mas para as que não têm esse incentivo, como nós da canoagem, será voltar ao estágio de antes da Lei Piva. Esse dinheiro corresponde de 85% a 90% das nossas verbas anuais", diz o dirigente. Os mandatários das confederações não falam abertamente, mas também há o temor de que, com a queda na arrecadação, o COB priorize modalidades com resultados mais expressivos. A contraproposta das confederações é unir-se aos clubes para pressionar o governo federal a aumentar o repasse das verbas arrecadadas por meio das loterias da Caixa Econômica Federal de 2% para 2,5%. O 0,5% extra iria para os clubes. Em 2008, o COB recebeu R$ 91.931. 656,70.
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