PUBLICIDADE

Publicidade

Confiante, Molina quer fazer história na Vila

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Depois de recuperar Fabão, que estava de saída e se transformou em um dos mais importantes titulares do time, segundo Vágner Mancini, o Santos redescobre Molina. O colombiano estava encostado, foi oferecido a inúmeros clubes nos dois últimos meses, mas precisou de apenas duas oportunidades no Campeonato Brasileiro para mandar o xodó Neymar para a reserva e se tornar o novo dono da camisa 7. Agora, ele promete entrar para a história do clube. "Penso nisso todos os dias. Poucos gringos deixaram a sua marca no Santos. E foram mais jogadores de defesa, como os goleiros Cejas e Rodolfo Rodrigues e o zagueiro Ramos Delgado. Por isso quero me tornar o maior artilheiro estrangeiro de todos os tempos do clube", afirmou o colombiano de 29 anos. À sua frente está apenas o argentino Etchevarrieta, que jogou no Santos nos anos 40 e marcou 20 gols. "Estou com 17 e se continuar no time, em pouco tempo terei chance de fazer os quatro gols que me faltam para passar a ser o maior goleador estrangeiro", acrescentou. Com menos de 10 minutos em campo contra o Grêmio, Molina cobrou falta com perfeição, mandando a bola no ângulo de Victor, evitando que a estreia do time no Brasileiro fosse com uma derrota no Olímpico. E no domingo fez o gol de empate, deu passe para o de Madson e foi um dos principais destaques na goleada por 4 a 1 sobre o Fluminense, no Maracanã. E seu gol novamente foi em cobrança de falta, passando a bola por fora da barreira e surpreendendo o goleiro Fernando Henrique. "Na minha carreira as coisas sempre foram difíceis", disse. "Nos primeiros anos, dei mais importância ao dinheiro, fui jogar onde não devia e fiquei esquecido. Agora, que me sinto bem no Santos e sou visto por todos, não quero sair", afirmou. Ao perceber que outra vez corria o risco de ter o nome incluído na lista de dispensas. Molina evitou dar entrevistas para não se comprometer e procurou se esforçar ao máximo nos treinos. "Antes do jogo contra o Grêmio disse ao Mancini que não queria ir embora e queria ajudar o time no Brasileiro. Ele acreditou em mim. O resto eu consegui com a minha perna esquerda."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.