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Confusão entre brasileiros e delegação cubana mancha o judô

Provocações causam briga generalizada, envolvendo grandes nomes do esporte cubano e brasileiro

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Por Redação
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A rivalidade entre Brasil e Cuba chegou ao ápice após a vitória da judoca cubana Sheila Espinosa sobre a brasileira Érika Miranda, já que uma briga generalizada aconteceu entre a delegação cubana e torcedores brasileiros, no Riocentro. Veja também:  O quadro de medalhas Os detalhes das modalidades em disputa Irritado com os objetos lançados, o técnico cubano da equipe de judô revidou com provocações. Ao ver a situação, a Força Nacional de Segurança agiu, tirando à força toda a delegação cubana do complexo, com o intuito de evitar maiores complicações. O Ministro dos Esportes, Orlando Silva, saiu escoltado. A confusão se transformou em briga, no entanto, com a participação da tricampeã de vôlei, Regla Torres,  que foi agredida por um objeto lançado pela torcida brasileira. A ex-atleta partiu para a briga, fazendo com que outros cubanos, no setor destinado a sua delegação, participassem da confusão, que chegou a envolver o ex-atleta brasileiro, Aurélio Miguel, hoje comentarista. Curiosamente, a atleta participou da briga entre brasileiras e cubanas na semifinal dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Hoje, Regla Torres é consultora da delegação de vôlei. Com a briga, a final da categoria até 66 kg masculino foi postergada. O brasileiro João Derly luta pelo ouro. Atitude esportiva Na tentativa de apaziguar os ânimos, o judoca Leandro Guilheiro fez um pronunciamento ao público, pedindo calma, uma vez que João Derly luta pelo ouro. "Vamos ajudar um campeão do mundo a ser campeão pan-americano", disse Guilheiro. Após o ouro conquistado por João Derly, a delegação brasileira de judô entrou no tatame de mãos dadas com os atletas cubanos, numa clara atitude de terminar de vez com a animosidade. O público presente aplaudiu a atitude.

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