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Coreia do Norte, Argélia, Nigéria... Surpresas marcam competições

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Por Redação
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A proeza dos Estados Unidos se transformou na grande surpresa da Copa das Confederações, mas não é novidade em competições de alto porte. O próprio time norte-americano foi protagonista de zebra histórica em Mundiais. Em 1950, mandou pra casa a Inglaterra, então estreante no torneio, com 1 a 0 em duelo disputado em Belo Horizonte. Naquela época, como agora, a equipe dos EUA não passava de coadjuvante. Impacto mais devastador foi provocado por outro 1 a 0 - o da Coreia do Norte diante da Itália, na Copa de 1966, na Inglaterra. O gol de Park Doo-ik, aos 41 minutos do primeiro tempo, selou o fim da caminhada da Azzurra e por duas décadas fechou as fronteiras para estrangeiros no calcio. A Coreia ensaiou repetir a façanha, ao abrir 3 a 0 sobre Portugal, na fase seguinte, mas perdeu por 5 a 3. A Argélia pregou baita susto, na Alemanha, com 2 a 1 na rodada de estreia, na Copa da Espanha, em 1982. Os alemães seguiram adiante no sufoco e ainda assim chegaram à final. Quatro anos mais tarde, Marrocos despachou Portugal, com 3 a 1, em Monterrey, no Mundial do México, e deu trabalho enorme para a Alemanha nas oitavas de final: perdeu por 1 a 0, gol de Matthaeus aos 44 minutos do segundo tempo. Os africanos se especializaram em escancarar falhas de seleções badaladas. Como no jogo inaugural da Copa de 90, no Giuseppe Meazza, em Milão. A Argentina, então bicampeã mundial e com Maradona à frente, caiu por 1 a 0 no confronto com Camarões - gol de Oman Byik. Vexame que em 2002 coube à França, também na condição de campeã: teve o debutante Senegal como adversário, em Seul, e saiu de campo com 1 a 0 nas costas. Os franceses, naquele torneio, não marcaram nenhum gol nem passaram da primeira fase. Africanos provocaram estragos também no Brasil - em Olimpíadas. Em 1996, em Atlanta, Kanu decretou a morte súbita da seleção, ao fazer 4 a 3 para a Nigéria na prorrogação, na semifinal. Em Sydney-2000, Camarões bateu por 4 a 2 o time dirigido por Luxemburgo.

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