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Corinthians, ''em casa'', tenta eliminar o Misto

Multidão recepciona o time, acompanha o treino e promete empurrá-lo hoje à noite, em Campo Grande. Mano quer evitar o confronto de volta

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Por Fábio Hecico
Atualização:

Ronaldo não foi para Campo Grande. Ontem, aprimorava a forma física no Parque São Jorge. A torcida sul-mato-grossense lamentou a ausência, mas mesmo assim está eufórica por ver o Corinthians. Hoje, o time paulista encara o Misto pela Copa do Brasil, às 21h50, no Morenão, como se estivesse em casa. Com um triunfo por dois gols de diferença, evita o confronto de volta, dia 23, no Pacaembu. Desde a chegada do Corinthians à cidade, ontem pela manhã, o clima é de festa. A recepção no aeroporto foi calorosa. Depois, o apoio se estendeu ao hotel e virou "loucura" no descontraído treino da tarde, com muita gente - cerca de 2 mil pessoas, previsão da PM - fazendo festa pelos gols no trabalho. O ato principal será esta noite, no Morenão. Foram colocados à venda 29.170 bilhetes - mais de 20 mil comercializados até ontem - e o time local deve ter minoria nas arquibancadas. "Nossa meta no ano que vem, do nosso centenário, é estar na Libertadores. E o caminho mais rápido é a Copa do Brasil", afirmou o volante Elias, que estava cortado da delegação, mas acabou viajando para ao menos visitar os parentes na cidade, como havia pedido na véspera. "Vim aos 45 do segundo tempo. E, se estou aqui, devo jogar", afirmou ao Globoesporte.com. Mano Menezes vai poupar alguns titulares, de olho no jogo de volta das semifinais do Campeonato Paulista, diante do São Paulo, domingo, no Morumbi. Mas não adiantou quem. Ronaldo é certeza. Elias, William, Alessandro, Dentinho e André Santos também podem ficar no banco de reservas. "Temos de pensar primeiro em vitória. Depois, em buscar vantagem de dois gols para evitar o confronto de volta", disse Mano. Eliminar o jogo de volta é, a bem da verdade, a prioridade. Mas há um temor: perder algum atleta por contusão. "Vou pensar em dois aspectos para definir o time: o adversário e os jogadores com desgaste muito grande. Quem não tiver condição de disputar um jogo forte amanhã (hoje) será poupado." NA MIRA DA POLÍCIA Os gestos obscenos de Cristian no clássico de domingo, além de levá-lo ao tribunal da FPF, virou caso de polícia. A Polícia Civil instaurou inquérito em que ele pode ser preso por "provocar tumulto em espetáculo público", conforme o artigo 40 da Lei de Contravenções Penais. "O jogador deve ser ouvido na próxima semana", disse, ao Lancenet, o delegado Antonio Carlos Barbosa, do 23º DP. A pena vai de 15 dias a 6 meses de prisão, e pode ser convertida em ações comunitárias.

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