15 de setembro de 2012 | 03h03
A diretoria decidiu que vai procurá-lo nas próximas semanas, aproveitando a folga na tabela do Campeonato Brasileiro, para tratar da renovação de contrato.
Os dirigentes entendem que Tite fica muito "pilhado" com jogos às quartas e domingos e que precisa de algumas semanas livres para conduzir o assunto com calma e sem interferir no seu trabalho.
Ninguém na cúpula do Corinthians acredita na hipótese de Tite deixar o campeão da Libertadores após o Mundial de Clubes, em dezembro, quando termina seu contrato. "Não tem conversa, Tite fica, imagina se vamos discutir um assunto como esse", afirmou ontem o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg.
A intenção é procurar Tite e deixar a renovação bem encaminhada antes do início do Mundial, ainda que a assinatura do novo contrato só aconteça após a competição no Japão.
Antecipar a renovação seria uma maneira de proteger o Corinthians contra uma possível investida de algum clube do exterior, especialmente do "mundo árabe'', onde Tite já trabalhou.
Mas quem convive com o treinador diz que ele se sente à vontade demais no clube e garante que nem uma proposta milionária de alguma equipe árabe, ou quem sabe da Europa, o tiraria do Corinthians porque seu salário já é alto e tudo indica, como já revelou o presidente Mário Gobbi, que será reajustado.
O resultado no Mundial de Clubes, admitem os cartolas, não influenciará no futuro de Tite. Sendo campeão ou não, o planejamento para a próxima temporada já está sendo definido pelo departamento de futebol.
Tite ainda mantém cautela sobre o assunto. E ontem ele também evitou falar da demissão de Luiz Felipe Scolari. "Tenho muito respeito pelo Palmeiras e pelo Felipe", disse.
Sobre o time que vai jogar o clássico, ele só aguarda a concessão de efeito suspensivo para poder escalar Emerson - suspenso por seis jogos pelo STJD. Caso não possa, Martinez será o titular.
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estadao.com.br/e/corinthians
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