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Corte orçamentário deve prejudicar COB e CO-Rio

Por AE
Atualização:

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê de Candidatura do Rio para as Olimpíadas de 2016 (CO-Rio) devem ter de mudar seus planos de investimentos em 2009. Devido ao corte de 94,5% no orçamento do Ministério do Esporte, anunciado nesta semana pelo Governo Federal, programas como Bolsa Atleta e Segundo Tempo serão diretamente afetados. De acordo com o governo, apenas os recursos para as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), não serão reduzidos. Quem deve sofrer mais, no entanto, são os atletas. Apenas com o Bolsa Atleta são previstos para 2009 gastos de R$ 40,3 milhões, para 3.313 bolsistas. O programa só tem recursos garantidos até abril. Caso o corte no orçamento não seja revisto, o Bolsa-Atleta será diretamente atingido. Como o COB e o CO-Rio 2016 são beneficiados com leis de fomento como a Agnelo-Piva e a de Incentivos Fiscais, o impacto em cima deles não será tão severo, embora também seja sentido. Em 2007, o COB recebeu do ministério R$ 11,186 milhões, e em 2008, ano das Olimpíadas de Pequim, foram R$ 51,037 milhões. O secretário de Alto Rendimento, Djan Madruga, está deixando o cargo e será substituído por Ricardo Leyzer, secretário extraordinário da candidatura Rio-2016. A chance para entidades e atletas respirarem aliviados é uma revisão no orçamento, prevista para março. O Ministério do Esporte espera reverter o quadro e garantir um montante ainda maior para o restante do ano. O problema é que mais de 70% dos recursos do ministério vêm de emendas parlamentares, que devem ser bloqueadas com o corte orçamentário.

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