PUBLICIDADE

Publicidade

Cuba faz 'reestruturação' esportiva para Pan-Americano de 2011

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Cuba realizou uma "reestruturação" de seu esporte com o reparo de instalações esportivas deterioradas melhoria na escolha de talentos, de olho nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, no México, disse a imprensa oficial nesta terça-feira. Cuba, que perdeu terreno nas competições esportivas devido a problemas de financiamento e deserções de atletas, espera manter-se atrás apenas dos Estados Unidos no quadro de medalha dos Jogos Pan-Americanos de 2011. "As autoridades esportivas da ilha estão imersas em um amplo processo de reestruturação", disse o jornal oficial Granma, citando o presidente do Comitê Olímpico Cubano, José Ramón Fernández, sem dar mais detalhes. Entre as mudanças estão reformas de centros de treinamentos e uma melhor escolha dos atletas que ingressam na vasta rede de escolas esportivas e centros de alto rendimento da ilha. Cuba considera seu esporte uma conquista do sistema socialista. Entretanto, uma série de deserções enfraqueceram as possibilidades do país, principalmente no boxe e no beisebol. Os atletas cubanos voltaram dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 com apenas duas medalhas de ouro, sete a menos que em Atenas 2004. "O movimento esportivo da ilha deve seguir respondendo aos interesses patrióticos e (...) trabalhar na formação político-ideológica de cada um de seus expoentes", disse Fernández, que também é vice-presidente do Conselho de Ministros cubano. Cuba abriu mão de participar este ano dos Jogos Centroamericanos e do Caribe, em Mayaguez, argumentando que Porto Rico, um Estado Livre Associado aos EUA, não ofereceu garantias de segurança aos atletas cubanos. Segundo Fernández, os atletas cubanos se concentrarão em repetir o segundo lugar ocupado em Pan-Americanos há mais de 40 anos, desde Cali-1971. No Pan do Rio de Janeiro, em 2007, Cuba teve que se esforçar bastante para ficar à frente do Brasil. Cuba ganhou 59 ouros, ante 54 do Brasil. (Reportagem de Nelson Acosta)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.