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Daiane e Laís comemoram a temporada

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Seleção Brasileira Feminina de Ginástica - que vai entrar em férias no dia 21 - encerra um temporada para ficar na história. Daiane dos Santos e Laís Souza foram as que mais venceram em 2005, trazendo 10 medalhas para o Brasil em campeonatos internacionais nas modalidades em que são especialistas: o solo e o salto sobre o cavalo, respectivamente. No total, foram seis ouros, duas pratas e dois bronzes. Na última temporada em que se apresentou sob os acordes do chorinho ?Brasileirinho?, Daiane conquistou quatro medalhas no solo. Todas de ouro. A grande decepção da ginasta, no entanto, foi a queda que a tirou do pódio e a chance do bi na final do Campeonato Mundial de Melbourne, na Austrália. Mas a aterrissagem ruim após o aclamado duplo-twist carpado, mais conhecido como ?dos Santos?, não diminuiu o brilho da temporada vitoriosa. ?Foi um ano maravilhoso, como têm sido os últimos. Mas 2005 é especial por causa do crescimento da seleção como um todo, a evolução que pode ser notada em cada atleta que treina na base de Curitiba?, disse a ginasta. Prova desta evolução apontada por Daiane é Laís Souza. A jovem de apenas 16 anos ? completará 17 na próxima terça-feira, quando disputa o Prêmio Brasil Olímpico com Daiane e Natália Falavigna, do taekwondo - deixou de ser uma promessa para se tornar uma feliz realidade da ginástica brasileira. E também um dos destaques mundiais do salto sobre o cavalo. Em sua modalidade favorita, Laís conquistou seis medalhas em 2005. Foram duas de ouro, duas de prata e duas de bronze. A mais importante, segundo ela, foi a prata que recebeu pela nota 9,150 na etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica. ?Foi um grande resultado. Esta medalha tem as cores do meu país?, ressaltou a ginasta, se referindo ao cordão verde-amarelo. ?Foi o melhor ano da minha carreira, não tenho dúvidas disso?, completou. O número de medalhas de Laís poderia ter sido ainda maior se uma queda durante o treino de pódio para as barras assimétricas do Mundial da Austrália não a tivesse afastado da competição. ?Eu já estava com um problema no joelho e fui para Melbourne sentido dores. O inchaço das articulações por causa da viagem prejudicou ainda mais minha lesão e, depois da queda, tive de abandonar o torneio?, disse. ?Se tivesse competido, teria boas chances de brigar por medalha. Fiquei muito deprimida, foi o momento mais triste do ano?, completou.

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