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Dani Lins, a maior vitoriosa

Levantadora teve a árdua tarefa de substituir Fofão

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Por Redação
Atualização:

Nenhuma atleta teve sobre suas costas responsabilidade tão pesada como a levantadora Dani Lins. O Grand Prix foi a prova de fogo para a jogadora, escolhida pelo técnico José Roberto Guimarães para ocupar o lugar de alguém que há pouco tempo era considerada insubstituível: a levantadora Fofão. Mas a nova capitã da seleção conseguiu dar conta da missão ao assumir a função e contribuir para manter o alto padrão do time. Dani, porém, admite: não fez tudo sozinha. "Não tenho vergonha de pedir ajuda. Em alguns momentos, eu conversei com outras jogadoras sobre o que fazer. As meninas me deram muitas dicas, em especial a Fabizinha (líbero)", conta Dani. A levantadora revela que contou com apoio de outras atletas do ataque, como as pontas Mari e Natália, com quem sempre combinava opções de jogadas para driblar o bloqueio adversário. Ainda assim, em alguns momentos Dani teve de tomar decisões solitárias. "Não é fácil. Capitã ou não, a levantadora tem de ser sempre uma líder dentro do time", explica. Para complicar, há muito tempo a levantadora não participava de uma competição longa como o Grand Prix, que obrigou o time a ficar semanas longe do Brasil. "Não foi só o cansaço, também bateu aquela saudade da família", conta a jogadora. Dani diz que está feliz por, em sua primeira grande competição internacional, ter saído de quadra vitoriosa. No entanto, foi bastante rigorosa em sua autocrítica. "Ainda estou abaixo do nível de uma jogadora de seleção campeã olímpica. Preciso melhorar minha precisão, minhas bolas de ponta e de fundo no meio (de rede)." Por isso, promete trabalhar duro para se aperfeiçoar. Assim como outras jogadoras da seleção, Dani aponta que a maior qualidade da atual equipe brasileira, que contou com apenas seis jogadoras do grupo que ganhou a medalha de ouro em Pequim, é a união. "Mesmo quando a gente não jogava bem, sempre tinha alguma coisa boa para tirar."

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