Os preparativos dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, previstos para fevereiro de 2018 na Coreia do Sul, "continuam segundo o planejado" de acordo com o Comitê Olímpico Internacional, após dirigentes da entidade terem feito reuniões com líderes da ONU nos últimos dias devido à tensão coreana. "A segurança dos atletas é, certamente, a primeira preocupação do COI", declarou um porta-voz da entidade sobre a preparação para o evento. Nem os governos dos países afetados pelas demonstrações de fogo da Coreia do Norte nem as Nações Unidas expressaram "dúvida alguma" sobre a disputa dos Jogos. "Continuamos atentos à situação da peninsula da Coreia e da região", acrescentou o representante.
O presidente do COI, o alemão Thomas Bach, se reuniu na quinta-feira com o presidente da 72ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, o eslovaco Miroslav Lajcak, com quem estudou uma resolução para a declaração de uma trégua durante os Jogos Olímpicos de Inverno.
A
está sendo observada de perto por muitos países e alguns já se manifestaram que não colocaram em risco a saúde de seus atletas. Laura Flessel, ministra dos Esportes da França, avisou que "se a segurança de nossos atletas não estiver assegurada, a delegação do Comitê Francês ficará em casa".
O discurso foi acompanhado por representantes da Áustria, uma grande potência olímpica de inverno. Segundo Karl Stoss, presidente do Comitê Olímpico Austríaco, a segurança é fundamental para a manutenção do planejamento. Já outras potências esportivas evitaram declarações públicos e confiam no bom senso das autoridades.
A grande preocupação é que PyeongChang está localizada a 80 quilômetros da zona desmilitarizada entre as Coreias do Sul e do Norte e a apenas 160 quilômetros ao leste de duas bases militares da Coreia do Norte onde inúmeros testes com mísseis foram realizados nos últimos anos.