
13 de novembro de 2010 | 00h00
O resultado dos treinos reforça a opinião do piloto polonês. Lewis Hamilton, da McLaren, com o primeiro tempo, deu a entender que, a exemplo do ano passado, pode lutar pela pole, o que, se confirmado, muda os planos de Fernando Alonso, da Ferrari, terceiro ontem, Sebastian Vettel, segundo, e Mark Webber, ambos da Red Bull, quarto. Os três são os que têm maiores chances de ficar com o título. Hamilton, apenas matemáticas.
O desempenho de Vettel e Webber durante séries de voltas seguidas, ontem, era o melhor dos pilotos envolvidos na conquista do Mundial. Por isso, ao longo da prova, amanhã, tanto Alonso quanto Hamilton reconhecem que a vantagem é dos rivais. "Desde que larguem na frente", prevê o inglês.
Ele tinha o carro mais rápido em uma volta lançada, como será hoje na classificação. "Vettel e Webber sabem que é fundamental conseguir largar na frente de Alonso e agora Hamilton, pois se o espanhol estiver entre ambos no fim da corrida, e os três estiverem lutando pela vitória, Alonso será o campeão"", explicou Jackie Stewart, três vezes campeão do mundo.
Na sessão da tarde, a de maior representatividade do dia, também em razão de surpreendente leve chuva de manhã, a diferença entre Hamilton, primeiro, e Webber, quarto, foi de 427 milésimos.
Para quem não aproveitou os 21 minutos finais da pista, os de melhor aderência, o sexto tempo de Felipe Massa, da Ferrari, não representa resultado ruim. "Não conhecia a pista, não corri aqui no ano passado"", disse. Recuperava-se do acidente na Hungria. Oficialmente, parou por pane no sistema de alimentação de combustível. A suspeita é de que ficou sem gasolina. Rubens Barrichello, da Williams, ficou em 15.º. Lucas Di Grassi, Virgin, 22.º, e Bruno Senna, Hispania, 24.º.
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