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Diante da perfomance de Bolt, britânicos viram 'jamaicanos' por um dia

Homem mais rápido do mundo foi a única exceção feita ontem pelos torcedores britânicos que saíram às ruas

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Por Redação
Atualização:

O Estádio Olímpico de Londres quase veio abaixo quando o jamaicano Usain Bolt cruzou a linha final dos 100 metros rasos para se tornar bicampeão da prova. O homem mais rápido do mundo foi a única exceção feita pelos torcedores britânicos, que saíram às ruas da cidade ontem vestindo o azul, vermelho e branco da Grã-Bretanha, em mais um dia de ouro para o esporte nacional após o "super sábado". Eles deixaram o orgulho patriótico de lado para se tornar "100% Bolt", como estampado no cartaz de um jovem enrolado na bandeira britânica. Os quase 80 mil espectadores assistiram de pé os 9,63 segundos e vibraram com a vitória do jamaicano. Quase todo o time de basquete dos EUA estava no estádio, assim como o príncipe Harry, o príncipe William e sua esposa, Kate Middleton. A final dos 100 metros era uma das mais esperadas do dia. Bolt largou atrás dos rivais, e por um segundo o estádio emudeceu, mas o rei das pistas não demorou a reagir. Quando o jamaicano abriu vantagem, antes de cruzar a linha, a plateia explodiu. "Gooo, Bolt!", gritava Yvonne Duley, de Surrey, no sudeste da Inglaterra. Ela veio a Londres ontem só para ver Bolt. Antes, assistiu ao britânico Andy Murray bater Roger Federer no tênis em um dos telões do Hyde Park. "Ver a Grã-Bretanha vencer com o Murray e assistir ao vivo o Bolt. Esse dia vai ficar na minha história", comemorava Girvan Brocklesby, de Essex. Pouco antes da prova dos 100 m, ela chorou ao ver o britânico Mo Farah, ouro nos 10 mil m, na entrega da medalha. Após o fim de semana de festa para britânicos, o prefeito de Londres, John Boris, foi ovacionado ao ter a imagem projetada no telão do Estádio Olímpico. / ADRIANA CARRANCA

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