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Diário do Japão: Fifa tem de rever formato do Mundial com certa urgência

Por Luís Augusto Monaco
Atualização:

O Mundial se despede hoje de Toyota e não vai deixar saudade nem lá nem em Nagoya, a cidade onde estão concentradas as equipes que jogam por aqui. O estádio nunca chegou perto de ficar pelo menos razoavelmente cheio e nas ruas da cidade não se vive o clima de uma grande competição do esporte mais apaixonante do planeta.A Fifa argumenta que não pôde promover como gostaria a competição porque a J-League só acabou sábado, depois de ter começado com seis semanas de atraso por causa do tsunami que ocorreu em março no Japão. Mas a verdade é que a competição precisa ser reformada para se tornar mais atraente. A ideia de dar o mesmo peso a cada continente pode ser politicamente correta e muito bonita no papel, mas na prática se mostra um problema. O Mundial de Clubes deveria ser como o de seleções, com mais vagas para os continentes de maior tradição futebolística. Se Peñarol e Manchester United (vices da América do Sul e Europa) estivessem por aqui haveria mais turistas e mais interesse da imprensa e dos torcedores. O problema é que para mexer no formato do Mundial a Fifa precisaria de mais datas, artigo escasso em um calendário muito carregado.

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