Diego Hypólito fica com o ouro no solo em Stuttgart

Atual campeão mundial, brasileiro faz justiça ao tratamento de estrela e vence a disputa na Copa do Mundo

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Por Redação
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A cidade alemã de Stuttgart é sinônimo de vitória para o brasileiro Diego Hypólito. Um mês depois de ganhar o segundo título do Mundial de Ginástica no local, ele voltou a subir no ponto mais alto do pódio neste sábado, agora pela etapa da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Tratado como principal estrela da competição pelos alemães - mudaram a programação e deixaram a final da competição do solo masculino para fechar o evento - ele não decepcionou.   Ao contrário, voltou a dar show. Cumpriu com perfeição sua difícil e bonita série e foi ovacionado pelo público, aplaudido calorosamente de pé. Com 15.775 garantiu seu primeiro ouro em etapas da Copa do Mundo na temporada. A prova ainda contou com o brasileiro, Victor Rosa, em sexto (14.975 pontos).   A pequena notável Jade Barbosa, 16 anos, continua dando mostras de que logo será uma das maiores ginastas do mundo e a principal estrela brasileira na modalidade. Neste sábado, ela conquistou duas medalhas de prata em Stuttgart. Jade subiu ao pódio na segunda posição no salto sobre o cavalo, repetindo desempenho da etapa de Cottbus, também na Alemanha, em março e no solo, representando bem Daiane dos Santos, se recuperando de contusão.   Principal atleta brasileira no salto, a estrela verde-amarela ficou atrás apenas da grande favorita, Oskana Chusovitina, usbeque naturalizada alemã de 32 anos, que foi perfeita e fez 14.762 pontos diante de 14.573 dela. O bronze ficou com a australiana Daria Joura (14.262).   No solo, Joura subiu no ponto mais alto do pódio, com 14.825 pontos. Jade fez 14.300. A compatriota Daniele Hypólito não teve sorte parecida. Com 13.775 pontos, teve de se contentar com apenas a quinta colocação.   As pratas garantiram a presença de Jade no desafio dos vencedores, também neste sábado, no qual as melhores de cada aparelho disputam finais com atletas da casa.   E Jade tem de comemorar muito a conquista no salto. Chusovitina é uma atleta excepcional no salto. A alemã já havia ganho o ouro em Cottbus, em março e foi campeã mundial do aparelho - disputou 7 vezes a competição - em 2003, em Anaheim, também na Alemanha. No currículo, tem três Olimpíadas disputadas (Barcelona em 1992), Atlanta (96) e Atenas (2004).   A revelação brasileira ficou à frente de Daniele também na trave, com 14.675 (quarta) diante de 14.525 da compatriota (quinta). Só não teve a mesma sorte na final das barras assimétricas. Repetindo erro apresentado no Pan do Rio, caiu e acabou em último.

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