Por mais que tente, o Palmeiras não consegue deixar de lado a Taça Libertadores. Seu próximo jogo é apenas no dia 8, contra o Sport, na Ilha do Retiro, mas a vitória do Colo Colo sobre a LDU, na noite de anteontem, por 3 a 0, complicou tudo. Agora, chilenos e pernambucanos dividem a ponta, com seis pontos, contra 3 do time equatoriano, atual campeão sul-americano. O Palmeiras, que apanhou duas vezes, tem zero. Os jogadores assistiram à partida de quinta-feira, para acompanhar o que andam fazendo os rivais. "Vimos o jogo e analisamos o que aconteceu", disse o goleiro Bruno. "Estava torcendo pelo empate. Agora vamos ter dois jogos de vida ou morte contra o Sport", constatou. "Mas o resultado (de anteontem) até que não foi tão ruim." O pior, em sua opinião, seria a vitória da LDU, que ainda vai jogar no Palestra Itália. Após a derrota para o Colo Colo, no dia 3, o elenco já avisava que a classificação para as oitavas-de-final estava difícil, mas não impossível. Na época, mesmo cabisbaixos, os atletas tentavam mostrar confiança. O discurso se mantém."Agora tem duas equipes com seis pontos, mas não adianta nada torcer para isso ou aquilo. Ainda só dependemos de nós", falou Diego Souza. "Contra o Sport, na Ilha, não podemos ter resultado negativo." O meia confirma que o assunto não sai de sua cabeça. Apenas quando entra em campo para defender o Palmeiras no torneio estadual é que o foco muda um pouco. "A gente pensa na Libertadores. Em 2007 cheguei à final (com o Grêmio) e foi doloroso não vencer", lembrou. "É difícil esquecer (o torneio continental), mas na hora dos jogos do Campeonato Paulista é diferente. Durante a semana, em casa, não paro de pensar." As bolas aéreas são um dos pontos fracos do time. A falha, avalia Bruno, será corrigida com muita conversa. "Apesar de não termos muito tempo para treinar, vamos conversando, nos arrumando nas palavras", explicou. "Melhoraremos no decorrer da competição."