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Direção minimiza falhas e prevê testes para 2014

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Por Redação
Atualização:

Com a presença de Rafael Nadal, o Brasil Open tinha um grande potencial de sucesso. Mas o que se viu foram diversos problemas de organização e reclamações dos tenistas e do público. Apesar disso, a direção do torneio não hesita em dizer que o resultado final é positivo.Quadras de saibro esburacadas, linhas de base que se soltavam e bolinhas duras irritaram os atletas. O público enfrentou dificuldade para ocupar um lugar nas arquibancadas, sem lugares marcados, mesmo tendo pago R$ 300 para o anel inferior e R$ 150 para o superior nos ingressos da final. Torcedores sentaram nas escadas e na área da imprensa. Tanta insatisfação resultou em vaias a Luis Felipe Tavares, presidente da Koch Tavares, organizadora do evento, durante a premiação dos campeões.O gerente do torneio, Roberto Burigo, garante que não foram colocados mais bilhetes à venda do que a capacidade (9.300 pessoas). Ele cogita a falsificação de entradas, mas não há confirmação de que isso tenha ocorrido.De acordo com Burigo, uma mudança de local não faz parte dos planos e, para o próximo ano, a organização pretende testar as quadras previamente. "Vamos fazer um balanço geral nesta semana. Nossa intenção é melhorar tudo o que gerou algum tipo de insatisfação." Até então, o Brasil Open era a única grande competição realizada no País. Mas esse cenário vai mudar em 2014 com a inclusão no calendário de um torneio de nível 500 no Rio de Janeiro. A competição, que está marcada para o dia 17 de fevereiro, passará a ser a mais importante do giro em quadras de saibro na América do Sul. E aparece como uma grande concorrente para o Brasil Open, que será realizado uma semana depois.Burigo acredita que isso não será um problema para a disputa da capital paulista. "A atração que se tem por São Paulo não vai se perder. Rio e São Paulo sempre conviveram e vamos fazer de tudo para deixar o torneio mais atrativo." / A.R. e N.G.

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