16 de outubro de 2010 | 00h00
De acordo com Ademir Bacchi, irmão do treinador, Tite está louco para voltar ao País e para reassumir o Corinthians. Ele também estava cotado para substituir Nelsinho Batista após o rebaixamento à Série B, no fim de 2007. Na época, era a terceira opção, atrás de Vanderlei Luxemburgo (queria ganhar R$ 700 mil) e Mano Menezes, que aceitou a missão de reconduzir o time à elite.
Tite, de 49 anos, dirigiu o Corinthians entre os anos de 2004 e 2005 e chegaria para armar a equipe que enfrenta o Palmeiras, dia 24, no Pacaembu. Seriam oito jogos para levar o time, ao menos, à Libertadores de 2011.
Ontem à tarde, no Parque São Jorge, o empresário do treinador, Gilmar Veloz, se reuniu com o presidente Andrés Sanchez e o diretor de futebol Mário Gobbi para "baterem o martelo e definirem os últimos detalhes."
"Não sabia da contratação, estou sabendo agora, mas, se vier, é um bom técnico", disse o volante Elias, aprovando a contratação do novo comandante.
Apesar de o acerto com Tite estar praticamente fechado, o clube ainda não desistiu de acertar com Carlos Alberto Parreira. O nome dos sonhos de Andrés Sanchez se colocou à disposição do Alvinegro a partir de dezembro e deve ser o coordenador de futebol, fazendo um trabalho em todas as categorias.
Depois de divulgar nota jurando que o Corinthians não havia procurado treinadores na quarta-feira, a assessoria corintiana agora fala mais abertamente sobre Tite. "Está bem encaminhado, mas precisamos aguardar. Hoje (ontem) é difícil haver um anúncio", enfatizou o assessor Guilherme Prado."
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