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Diretoria não promete reforços ao novo técnico

Por Daniel Akstein Batista
Atualização:

Vanderlei Luxemburgo, Jorginho e Muricy Ramalho. Três treinadores diferentes, estilos nada parecidos e uma semelhança: o time. O Palmeiras que Muricy assume na segunda-feira - será apresentado amanhã, mas só começará os trabalhos após o clássico de domingo contra o Corinthians - não terá muitas mudanças em relação ao que Jorginho pegou, herança de Luxemburgo. A ideia da diretoria é manter o elenco e contratar o mínimo possível. O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo já afirmou que está atrás de um atacante e deve enxugar mais a folha salarial do clube, com alguns cortes. Mas a diferença será em jogadores que estão sem espaço, como Mozart. A não ser que apareça proposta irrecusável para algum atleta, nenhuma peça importante deixará o Palestra Itália. Muricy vai ter de trabalhar com quem já está no grupo. Palmeiras e Muricy deixaram o acordo praticamente acertado no domingo. Na terça-feira, fecharam os últimos detalhes, mas ainda não houve tempo para combinar o que será feito até dezembro de 2010, data final do contrato. "Ele vai ter uma preocupação com a base", confirmou o vice-presidente Gilberto Cipullo. Toninho Cecílio, gerente de futebol, garante que o Palmeiras não prometeu reforços - nem Muricy exigiu atleta. "Não há necessidades de contratação agora. Ele primeiro vai conhecer o elenco." Muricy sempre teve uma base forte no São Paulo. Chamava os garotos para treinar com o time principal uma vez por semana. Vai repetir a iniciativa no Palmeiras. O treinador chega ao Palestra com seu fiel escudeiro, Tata. Jorginho ganha vaga de auxiliar. "O papel do Jorginho vai ser fundamental, já que conhece bem o grupo", lembrou Toninho.

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