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Dosar desgaste do grupo, receita bem-sucedida

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Por Silvio Barsetti e Luiz Antônio Prosperi
Atualização:

O mérito da vitória convincente do Brasil por 3 a 0 sobre os Estados Unidos foi dividido pelo técnico Dunga com a equipe médica da seleção, chefiada por José Luiz Runco. Isso porque o assunto mais explorado nos últimos dia tinha sido o desgaste físico e o cansaço do time na estreia na Copa das Confederações, segunda-feira, contra o Egito (4 a 3). O trabalho de recuperação planejado pelos médicos, com os recursos de fisiologia e fisioterapia disponíveis, aliado a uma boa alimentação, treinamentos leves e mais horas de repouso, teria sido determinante, na avaliação de Dunga, para o desempenho do Brasil. "Jogamos duas vezes quase sem dormir", declarou, referindo-se ao intervalo entre os confrontos com Paraguai (dia 10, no Recife) e Egito. Além da longa viagem, os atletas tiveram pouco tempo para se adaptar ao fuso horário da África do Sul - 5 horas a mais em relação a Brasília. Dunga também destacou a estratégia da comissão técnica de poupar quem apresentou fadiga muscular mais intensa após o confronto com o Egito - casos de Juan e Elano - e de levar a campo quatro atletas "descansados": Maicon, Miranda, André Santos e Ramires. "Tentamos dosar o desgaste do grupo, e isso facilitou bastante", disse . "Quero todos inteiros nos próximos jogos", acrescentou. "Vamos fazer novos testes (para medir a capacidade muscular dos atletas) e isso vai ajudar a definir o time."

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