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Dunga responde aos críticos com bom retrospecto e conquistas

Por Silvio Barsetti , Luiz Antônio Prosperi e JOHANNESBURGO
Atualização:

Dunga não agrada a todo mundo. Do seu jeito, porém, vai acumulando resultados difíceis de questionar à frente da seleção brasileira. Venceu as duas competições que disputou com a equipe principal - Copa América (2007) e Copa das Confederações - e ainda colocou o Brasil na liderança das Eliminatórias da Copa de 2010. O resultado diante dos Estados Unidos, outra vez, mostra que o treinador tem estrela. "Para o técnico do Brasil toda a partida é difícil. Quando ganha de 3 (gols de diferença), é porque o adversário é muito fraco. Quando é de 1, é pouco. Quando perde, não fizemos nada", alfineta o comandante brasileiro. Dunga tem números marcantes na sua primeira experiência como treinador. Em 45 jogos, venceu 31 vezes e só foi derrotado em quatro oportunidades (aproveitamento de 76,3%). "Uma opinião todo mundo pode dar, mas os números não são uma opinião", ressalta Dunga. "Somos a equipe com mais quantidade de gols marcados na Copa das Confederações e temos o melhor ataque das Eliminatórias da Copa. Isso não é uma simples opinião." Dunga alterou a filosofia de trabalho da seleção. Com Parreira, a equipe tinha muitos medalhões, era badalada demais e rendia pouco. O ex-volante montou um time e os jogadores convocados têm perfil característico. "São profissionais comprometidos com a seleção brasileira", declara o treinador. "São verdadeiros homens, estão há 29 dias longe da família e não reclamam. Temos condições de conquistar muito mais ainda." A seleção está quase definida a um ano do Mundial. O nome de referência é Kaká, que incorpora o espírito proposto pelo treinador. "Temos de fazer uma preparação séria. Toda a vez que o time fica um tempo maior junto mostra resultado", diz o meia.

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