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E o troféu chegou em um estádio de futebol

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Por Redação
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Com apenas três anos de diferença, basquete e futebol foram campeões do mundo exatamente no mesmo local: o Estádio Nacional de Santiago, no Chile. Em 1959, Algodão foi o pioneiro capitão brasileiro. Em 1962, Mauro ergueu a taça do Brasil bicampeão mundial de futebol. Os seis últimos jogos do Brasil, todos válidos pela segunda fase, foram realizados em uma quadra descoberta, construída na curva norte do estádio da capital chilena. Lá, a seleção derrotou Taiwan, Bulgária, Porto Rico e EUA, além de vencer a partida decisiva contra o Chile, quando o título foi ratificado. As três partidas iniciais foram em Temuco, 670 km ao sul de Santiago. "Fazia muito frio e o agasalho não era suficiente para nos aquecer", lembra Edson Bispo, que, gripado, não pôde enfrentar a URSS, única derrota da seleção na fase final. "Fui para os jogos enrolado nos cobertores do hotel." Wlamir Marques, que esteve recentemente em Santiago - foi gravar um especial que será exibido na ESPN Brasil -, não pôde visitar o estádio. "Estavam desmontando o palco do show da Madonna. Eu e a equipe fomos impedidos de entrar." Sobre o inusitado ginásio a céu aberto, lembra que as condições climáticas ajudaram. "Ainda bem que não choveu." O Estádio Nacional também traz lembranças muito particulares para Pecente. Tão emocionantes quanto o título que conquistou naquele 31 de janeiro. "O jogo terminou e fui levado para fora da quadra. Coloquei os fones da rádio Pan-Americana (atual Jovem Pan) e recebi a notícia." O ex-armador ouviu da mulher, Sônia, que sua primeira filha acabara de nascer em Piracicaba. "Todos os colegas do time já sabiam, menos eu." Por causa das comemorações do título, a festa do 50º aniversário de Sônia Maria, a filha de Pecente, foi adiada para o dia 4.

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