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Elenco vai decidir como parar Assunção

Após falhas na bola aérea, Emerson Leão diz que os atletas vão definir se a marcação será por zona ou individual no clássico

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Por Bruno Deiro
Atualização:

Com apenas 19 atletas, o São Paul0 não pôde fazer coletivo ontem para tentar corrigir suas falhas defensivas antes de pegar o Palmeiras no clássico de amanhã, em Presidente Prudente. Segundo o técnico Emerson Leão, os próprios jogadores vão decidir se a marcação será individual ou por zona. O time levou três gols de escanteio nos últimos cinco jogos e corre risco diante da bola forte alviverde, com Marcos Assunção. "Se tomamos um ou dois gols de bola parada, é normal. Mas depois do terceiro temos de prestar atenção", diz Leão. "Podemos fazer marcação individual ou marcação por zona. Pedi para eles pensarem e vamos treinar amanhã (hoje) com base no que eles decidirem." O técnico garante que não tem preferência e prefere que a decisão parta dos próprios jogadores. "Eu não jogo mais, meu (sistema de marcação) preferido é aquele que nosso goleiro e a defesa optarem. E aí vamos treinar para melhorar. Isso é bom, porque eles ficam cúmplices entre si", diz o treinador, que aponta o elenco ainda em busca de melhor forma física. "Quando todos estiverem bem, este índice vai melhorar."As trocas constantes no time titular, por sinal, têm prejudicado o entrosamento da equipe, bastante renovada em 2012. Nos nove jogos pelo Estadual, apenas Cortez e Lucas estiveram presentes em todos. Em Presidente Prudente, serão sete jogadores afastados por lesão - estão fora Rogério Ceni, Luis Fabiano, Wellington, Fabrício, João Filipe, Cañete e Douglas.Poucas opções. O excesso do jogadores no departamento médico dá poucas opções ao Tricolor no clássico - o time deve ser praticamente o mesmo que empatou com o Bragantino, apenas com os retornos de Paulo Miranda e Willian José. Leão lamenta a pouca chance de testar alternativas. "Esta situação (de lesões) não é a que desejávamos. Mas, com todo o sofrimento que tivemos, estamos vencendo." Casos como de Cañete e Wellington, que tiveram de passar pela segunda cirurgia no mesmo joelho, são os que mais causam frustração. "É desagradável ver nossos atletas sofrerem de repetição. Desconforto muscular de cinco dias, como o de Fabrício, nada representa, pois em uma semana está pronto para jogar", disse ele, que isentou o preparador físico do clube, José Mário Campeiz. "Não vamos culpar nosso preparador físico, não tem nada que esconder. O que nos desagrada são as lesões seríssimas, que levaram às cirurgias." SÃO PAULO. APÓS CIRURGIA, WELLINGTON RECEBEU ALTA ONTEM

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