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'Eles são cada vez mais comuns', diz doutor em fisiologia do esporte

Turíbio Leite de Barros, doutor em fisiologia do esporte, fala sobre os superatletas

Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

Turíbio Leite de Barros, doutor em fisiologia do esporte, analisa os superatletas e afirma que, além dos treinos, eles precisam ter talento.

Como o senhor analisa os superatletas nos esportes?

Eles são cada vez mais comum, mas ainda exceções. O primeiro superatleta foi o Shaquile O’Neal, que era muito forte, grande e ágil.

O atleta grandalhão é necessariamente lento?

Este é um estigma. Um atleta muito grande, forte, teria de ser necessariamente lento. Mas o conceito atual mudou.

Como se forma superatleta?

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É preciso uma série de fatores. Tem o lado físico, orgânico e genético. O atleta precisa ter talento. O suplemento alimentar é indispensável no desenvolvimento. E precisa ser integrado com o treino.

Quais são os suplementos mais utilizados hoje?

As proteínas são cada vez mais cultuadas. Elas servem para fortalecer os músculos. Para ganho de massa e hipertrofia usa-se a creatina. Já os aminoácidos servem para acelerar a recuperação de lesões para que o atleta consiga jogar muito e se machucar pouco.

O senhor acredita que todas as modalidades serão dominadas pelos ‘gigantes’?

Não. No basquete e no vôlei os atletas precisam ser altos porque a cesta está lá em cima e a rede também. Mas algumas modalidades nem estão preparadas para caras grandes. É o caso da ginástica, que utiliza aparelhos, como o cavalo, que não possui estrutura para atletas grandalhões.

Até onde se pode chegar?

O futuro é a manipulação genética, mas se conhece pouco sobre isso ainda. Aterroriza um pouco, pois não sabemos até onde vai chegar essa pesquisa. Pode haver uma distorção da cultura do esporte.

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