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Em Atenas, o fim do sonho na prorrogação

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Por Redação
Atualização:

Em Atenas-2004, o Brasil levou a pior no confronto com os Estados Unidos pelo ouro, mesmo tendo chegado à decisão com o melhor ataque e a melhor defesa da competição. A única derrota até ali havia sido justamente contra os EUA na fase inicial, por 2 a 0. No estádio Karaiskaki, o Brasil começou pressionando muito, mas foi a atacante Lindsay Tarpley quem abriu o placar, aos 39 minutos do primeiro tempo, com um chute de fora da área depois de uma saída de bola errada das brasileiras. Na volta para a etapa final do tempo regular, o Brasil não conseguia se organizar e quase não criou perigo. Foi somente aos 27 min que Pretinha pegou o rebote de um chute de Cristiane e empurrou a bola para o gol. As duas ainda acertaram a trave americana antes do apito que encerrou o normal. A prorrogação foi equilibrada, embora o domínio da posse de bola tenha sido brasileiro. Mas aos 6 min do segundo tempo a atacante Abby Wambach cabeceou sozinha depois da cobrança de um escanteio. Estava encerrado ali o sonho do ouro do futebol feminino brasileiro: 2 a 1 para os EUA. De qualquer forma, o resultado quebrou o jejum de duas olimpíadas sem medalhas para as meninas do Brasil. O futebol feminino estreou nos Jogos em Atlanta-1996, quando a seleção brasileira ficou com o quarto lugar, ao perder o bronze para a Noruega, por 2 a 0. Em Sydney-2000, novamente a quarta colocação, dessa vez depois da derrota para a Alemanha, também por 2 a 0.

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