
11 de março de 2016 | 18h21
Na apresentação, militares simularam a descontaminação de pessoas com tendas de lavagem e mostraram um laboratório de identificação de substâncias tóxicas, em cima de um caminhão. A atuação foi o resultado de um curso realizado nesta semana, em parceria do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que formou 60 agentes, entre militares, policiais, bombeiros e agentes de saúde, para lidar com ameaças química, biológica, radiológica e nuclear.
O comandante do Primeiro Batalhão de Defesa Química, Anderson Pedreira Silva, contou que outros cursos já foram realizados com o mesmo intuito e prepararam militares lotados em cidades que são sede do evento. Porém, o comandante não quis revelar quantos homens estarão de prontidão para estas situações por questões de segurança.
Porém, adiantou que as tendas de descontaminação estarão montadas nos locais de maior concentração de pessoas na Olimpíada, como nos aeroportos e em locais de disputas, como em Deodoro, Barra da Tijuca, Maracanã e Copacabana.
De acordo com o comandante, cada tenda tem a capacidade de descontaminar 120 pessoas por hora. "O Brasil, em seu histórico, não é um alvo do terrorismo, mas temos que estar preparados para agir, se houver algum caso. O que tivemos de atuação mais próxima desta foi quando recebemos pacientes suspeitos de contaminação pelo vírus Ebola e fizemos a descontaminação de aeronaves", afirmou.
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