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Equador vai explorar lances em velocidade

Técnico promete impor um ritmo ''insuportável'' para os brasileiros na altitude de Quito

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Por Redação
Atualização:

Não há por que dissimular. A seleção do Equador planeja, sim, tirar vantagem do fato de jogar na altitude de Quito, a monumental capital do país situada a mais de 2.800 metros sobre o nível do mar. Ao menos é o que o técnico Sixto Vizuete tem alardeado para quem quiser ouvir. "Os brasileiros não vão suportar o ritmo que vamos impor", afirma. Ele quer um time agressivo em campo, sempre explorando os contra-ataques. Vizuete vem repetindo como um mantra a fórmula que considera a ideal para derrotar a seleção brasileira no domingo. "Queremos ver uma equipe agressiva, concentrada e que, ao recuperar a bola, saia rápido para o contragolpe, sem dar trégua em nenhum momento", diz. "Nos treinos, tento dar uma disciplina tática à defesa, para que não ocorram surpresas contra o Brasil, que vai jogar em cima de nossos erros", acrescenta. Otimista, Vizuete ainda tem dito que sua seleção apresenta um jogo coletivo superior ao dos brasileiros. "Somos melhores coletivamente. Individualmente, os brasileiros podem ser estrelas. Mas aqui, em Quito, é outra história", afirma. Para animar ainda mais os torcedores, que vão lotar os 40 mil lugares do Estádio Olímpico Atahualpa, palco do confronto pelas Eliminatórias, o técnico do Equador também disse que dedicou horas de estudo à seleção de Dunga. "Analisamos muito bem o Brasil. Na terça-feira (anteontem), vimos o vídeo do jogo em que eles ganharam da Itália por 2 a 0 (amistoso realizado em Londres)", contou. "Analisamos cada detalhe e tiramos conclusões", completou, com cara de mistério, mas sem querer dar mais pistas sobre a estratégica que pretende usar. DEL SOLAR PEDE CALMA Última colocada nas Eliminatórias, a seleção peruana recebe o Chile no domingo antes de viajar para Porto Alegre, onde encara o Brasil no dia 1º. Sob forte pressão, o técnico Del Solar adotou o discurso da pacificação, no intuito de resgatar a confiança da torcida e de seus jogadores. E o lateral-esquerdo Juan Vargas virou seu porta-voz: "O importante é que as pessoas fiquem tranquilas ao assistir ao jogo. Em campo são 11 contra 11, e temos de fazer o melhor. Ganha quem estiver melhor." O jogador, porém, ficou insatisfeito com a soberba dos chilenas, que disseram ter certeza de que vão vencer em Lima. Para Vargas, os adversários estão falando demais. "Cachorro que ladra não morde. Temos de ficar calados, treinar e pensar no nosso time, sem dar importância ao que os outros dizem."

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