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Equipe árabe repete dobradinha sobre o mar

Primeira edição do GP Class 1 realizado no Rio foi dominada pelos barcos Fazza, dos Emirados Árabes

Por Talita Figueiredo
Atualização:

RIOJá era esperado. Os dois barcos da equipe Victory, dos Emirados Árabes, fizeram dobradinha no pódio (em primeiro e segundo lugar), tanto no sábado quanto ontem, no GP Brasil Class 1 de Motonáutica, no Rio. As provas realizadas pela primeira vez em um país da América Latina valeram pela etapa inicial do circuito mundial. O barcos árabes Fazza 3 e Fazza 1 foram seguidos no sábado pelo barco norueguês Welmax 90 e, no domingo, pelo espanhol Duemme Foresti & Suardi, pilotado por italianos. A chamada Fórmula 1 dos mares ainda não conta com um piloto brasileiro, cenário que pode ser modificado no próximo ano, se depender do empresário Eike Batista. Foi o grupo EBX que, em parceria com a agência de comunicação Aktuell, trouxe a modalidade para o Brasil num contrato de dez anos. "Vamos trabalhar para ter uma equipe brasileira já no ano que vem. O Brasil entrou (recentemente)no Red Bull Air Race. Será muito bom se tivermos um piloto também no off shore competindo com os vencedores de Dubai", disse. O custo do evento no Rio se aproximou dos R$ 12 milhões. O público que assistiu às provas foi dividido entre os que pagaram até R$ 350 para ver a corrida no camarote montado na Marina da Glória, e outros que não gastaram nada para acompanhar a disputa em diferentes pontos da orla da Baía de Guanabara.Marcelo Jorge Pinto, por exemplo, gastou R$ 10 num binóculo para ver as lanchas de 13 metros de comprimento e potência de 270 km/h. "O sol está de rachar e eu aqui, assistindo ao Campeonato Mundial de graça. É o máximo ouvir o ronco dos motores." O piloto vencedor também gostou do cenário: "É uma cidade linda, as condições do mar estão ótimas. Foi uma vitória especial", disse Arif Al Zafeen.

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